
Se a posição do bebé não deve ser igual durante o trabalho de parto, como podem as mulheres permanecer sempre na mesma posição, do início ao fim do trabalho de parto?
Infelizmente, na nossa sociedade atual, a maioria das famílias não dispõe desta rede de apoio tão necessária – nem para o momento do nascimento nem para os primeiros meses da vida do bebé.
É neste contexto que surge a figura moderna da doula, atualmente já reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como um elemento essencial para um parto seguro.
Ler mais aqui: http://internationaldoulainstitute.com/2016/03/world-health-organization-who-recommends-doulas/
Num artigo publicado no BJOG (An Internationl Journal of Obstetrics and Gynaecology) sobre o nascimento e a evolução humana, publicado por duas antropólogas, Prof. Karen Rosenberg e Drª Wenda Trevathan, lê-se:
É nesta busca por resolver esta lacuna – muito típica das sociedades contemporâneas e desenvolvidas – que a figura da doula renasce, como ‘a mulher que serve’ outra mulher na gravidez, parto e pós-parto imediato, sendo uma pessoa próxima e da confiança da mulher grávida e que se dedica, estritamente, ao bem-estar emocional, físico e social da mulher.
Rosenberg, K. and Trevathan, W. (2002), Birth, obstetrics and human evolution. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology, 109: 1199–1206. doi:10.1046/j.1471-0528.2002.00010.x, disponível em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.1471-0528.2002.00010.x/full
Autora: Filipa dos Santos – Doula de Parto e Pós-parto, Assessora de Lactação, Conselheira em Aleitamento Materno